quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Manifestações do Espírito Santo ou Histeria Coletiva?
  
   Quando vemos um irmão falando em línguas estranhas, entregando profecias, ou até mesmo fazendo manifestações corporais, nos vêem essa duvida. Será que isso é mesmo o Espírito Santo ou as pessoas se deixam levar por um jogo de palavras ou até mesmo pela famosa “psicologia pastoral” que alguns ministros vêem utilizando? Este é um assunto mega delicado que deve ser tratado com respeito ponderação e discernimento.
   A sociologia e a psicologia enxerga essas manifestações como “truques do cérebro humano” como se fosse possível se forjar isso, como se fossem reações ocasionadas por uma série de fatores que geram esse resultado , sem nenhuma intervenção divina. É claro que não dá para unir a visão espiritual com a visão científica. São linhas de raciocínio completamente diferentes, quando resolvi criar este blog foi para comparar as duas   visões e não para uni-las. 

Visão Cientifica
   Na visão cientifica (sociológica  e psicológica), os cientistas afirmam que as pessoas entram em uma espécie de transe psicológico, que derivam de alguns fatores:
v  Musica: O som tem o poder de “brincar” com o com o cérebro humano, isso o torna maleável a tais manifestações.
v Palavras Determinantes: Algumas palavras podem despertar  reações  sugeridas pelo “hipnotizador”. Nesse quesito também se encaixa a auto-sugestão.
   Ou seja, a ciência acredita que esses acontecimentos são totalmente manipuláveis, podendo ser desencadeados através de ações humanas e não divinas.

Visão Espiritual
   Esses atos começam surgir a partir do livro de Atos, onde pela primeira vez deu se a genuína manifestação do Espírito Santo. A partir daí essas manifestações vêem se dando ao redor do mundo todo, no geral em igrejas pentecostais. Nós cristãos acreditamos que essas ações derivam de intervenções divinas (dado é claro as exceções). Não existe uma regra pra distinguir o que é ou não uma genuína manifestação do Espírito Santo, mas existe a luz da palavra de Deus, que vêem nos orientando ao longo dos séculos.
   Quando falamos em línguas estranhas, ou na língua dos anjos, significa uma conversa entre nossa alma e Deus, ou seja, é uma edificação particular, onde recebemos a Deus diretamente. Isso também não significa que quem não fala em línguas “estranhas” não seja habitado pelo Espírito de Deus, só significa que a pessoa tem o dom de se comunicar diretamente com ele.

Opinião da Taís

   Amados irmãos, somos cientes do que vemos por ai mundo a fora, cenas de horror!  Histerias coletivas, curas por auto-sugestão, transes e hipnoses, que buscam apenas lucrar com a ignorância alheia e a falta de conhecimento bíblico. Bom, talvez você me chame de fria ou “crente gelada” rs.. Mas não acredito que uma igreja que viva apenas de “reteté” sobreviva solidamente. O que geralmente vemos em lugares como esses são exageros constantes, e escândalos algumas vezes. Talvez você me pergunte:  “ Quem é você pra julgar o que vem ou não da parte de Deus ???” Olha de fato, isso não da pra afirmar com 100% de certeza (em alguns casos, já que em outros o que vemos são pessoas sendo hipnotizadas), mas uma coisa eu aprendi, o Espírito Santo de Deus é suave, manso, e humilde... Então quando você presenciar alguma manifestação que te deixe com medo, assustado e apreensivo... Bom, acho melhor rever seus conceitos em acreditar ou não. Creio que a presença do Espírito de Deus deva te deixar sereno, e não com medo, Feliz, e não apreensivo. Você deve sentir vontade de permanecer ali por horas e horas, sentindo, respirando e exalando Deus, e não com vontade de fugir dos demônios escandalosos e recém entrevistados. Afinal, o Espírito Santo é o consolador, aquele que nos traz paz.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"...Tomai e Comei, Isto é o Meu Corpo ..." Antropofagia Moderna Ou Simbolismo?

  Talvez essa seja uma das frases mais famosas ditas por jesus Cristo. O que resultou em um ritual práticado há mais de 2000 anos por milhares de cristãos em todo o mundo: a Santa Ceia.
  Mas será que as pessoas sabem o rela significado desse ato, ou apenas fazem isso induzidas a um padrão de comportamento religioso?
  Alguns sociologos associam o ato da santa ceia a Antropofagia Moderna. Se interpretarmos a frase no seu sentido literal talveaz essa seja a conclusão mais coerente, mas religião vai muito além de interpretações lietrais, então aii vão alguns esclarecimentos sobre o assunto.



A CEIA DO SENHOR – Mt 26:26-29 e 1Co 11:23

A Ceia é um ordenamento vindo diretamente do Senhor Jesus, para ser observado repetidamente na vida do cristão.






1.Qual é o significado da Ceia do Senhor?


A Ceia simboliza a morte de Cristo em nosso favor. O pão partido significa que o corpo de Cristo foi partido e o vinho, quando bebido, significa que o sangue de Cristo foi derramado por nós. Assim, quando individualmente tomamos a Ceia, cada um de nós está proclamando, através deste ato, que está tomando os benefícios da morte de Cristo para si. Por isso, participar da Ceia é uma espécie de proclamação, conforme 1Co 11:26 (“...anunciais a morte do Senhor...”).



É também uma declaração de fé, especialmente no tocante à 2ª Vinda do Senhor Jesus, e uma forma de ação de graças pela salvação.


Por outro lado, além de ser um ato de comunhão com Cristo é, ao mesmo tempo, um ato de comunhão com os demais membros do corpo de Cristo.


Entretanto, todo esse significado só é real se chegarmos diante de Deus com fé genuína, oração sincera e obediência à Palavra de Deus e à sua vontade.


Portanto, comer o pão e beber o vinho significa proclamar e aceitar os benefícios da morte sacrificial de Jesus




2. Por que o Senhor Jesus instituiu a Ceia?

O primeiro objetivo, claro e específico, é o de memorial. Jesus falou: “Fazei isso em memória de mim”.



Ao instituir a Ceia, o Senhor teve a intenção de nos fazer lembrar do principal: o sacrifício vicário de Cristo. Talvez, se nós não cumpríssemos esse ritual, com o passar dos milênios o homem se esqueceria da base da doutrina cristã e se desviasse.


Quando a primeira páscoa foi instituída, Deus mandou que o povo de Israel a celebrasse uma vez por ano e que sempre, nessa ocasião, o patriarca da família contasse a história do livramento do povo do Egito, para que as gerações futuras nunca se esquecessem do que Deus havia feito por eles. Da mesma forma, precisamos manter a tradição da Ceiam para não esquecermos o que Jesus fez por nós na cruz.


A Ceia nos faz lembrar o sacrifício de Cristo e também o amor do Pai por cada um de nós. Também nos lembramos do quanto precisamos Dele, de que o meu pecado foi o motivo do sofrimento e da morte de Jesus e que somente pelo corpo partido e pelo sangue derramado de Cristo posso alcançar a salvação.




3. Como Cristo está presente na Ceia?

O Senhor Jesus, durante a 1ª Ceia, disse: “...isso é o meu corpo...”. Na interpretação desse versículo temos três teorias divergentes:








a) Teoria da transubstanciação
é a teoria adotada pelos católicos romanos, cuja interpretação é a mais literal. Entende que por meio da oração, consagração e pronunciamento das mesmas palavras de Cristo, o pão se transforma realmente no corpo de Cristo. Embora o pão e o vinho continuem com o mesmo sabor, crêem que sua substância foi transformada. Uma vez que o sangue está no corpo, os leigos só recebem o pão e o sacerdote recebe o pão e o vinho. Algumas conseqüências relacionadas a essa doutrina: (1) o pão e o vinho são apresentados a Deus como sacrifício, como oferta pelos pecados dos vivos e dos mortos; (2) este corpo e sangue contém a graça em si mesmos, e esta graça se comunica a todos pela simples participação no sacramento; (3) transformado o pão no corpo de Cristo, toda a porção não usada se guarda sacrossantamente como “hóstia reservada” e (4) uma vez que o pão não é mais pão, mas sim que a divindade de Cristo foi unida ao corpo, torna-se altamente recomendável a adoração dos elementos sobre o altar.





b) Teoria da consubstanciação
partiu de Lutero. Ele negou que o pão e o vinho fossem literalmente transformados; ele disse que o pão não é o corpo de Cristo, mas que contém o corpo de Cristo. A ilustração usada para explicar essa doutrina é como a de água na esponja: a esponja não é água, mas a água está presente na esponja. O corpo e o sangue estão presentes no sacramento e, uma vez que a presença de Cristo está somente no uso dos elementos, o que sobra não é senão pão e vinho.




c) Teoria dos sinais


Calvino entendeu que quando Jesus disse “Esse é o corpo”, Ele disse de forma figurada, ou seja, usou de palavras simbólicas. O pão e o vinho não se transformam e nem contém o corpo e o sangue de Cristo, mas tão-somente os simbolizam. O pão e o vinho são símbolos, Cristo está presente espiritualmente na Ceia, mas não nos elementos. Esta é a posição da maioria das igrejas evangélicas


Perguntas Mais Frequentes


1. Qual a forma e qual a postura a ser tomada no momento da Ceia?
Quanto aos elementos, entendemos que somente vinho e pão não fermentados devem ser usados na Ceia. Isso vem da observância daquilo que Deus mandou em Êxodo 12:19-20, em razão do princípio de que o fermento é o símbolo bíblico do pecado e da corrupção. Portanto, um símbolo do corpo de Cristo naturalmente não pode conter o símbolo do pecado, porque Nele não havia pecado.



O valor de um símbolo se determina pela sua capacidade de conceituar a realidade espiritual. Assim, se o corpo de Cristo é representado pelo pão não fermentado, sem dúvida o fruto da vide, representando o sangue incorruptível de Cristo, seria melhor representado por suco de uva não fermentado também. Uma vez que as Escrituras declaram explicitamente que o corpo e o sangue de Cristo não experimentaram corrupção, esses dois elementos são corretamente simbolizados por aquilo que não é corrompido ou fermentado.


A postura a ser tomada no momento da Ceia é de reverência total e penso que devemos ensinar isso às nossas crianças. Se permitirmos que nossos filhos tomem um pouco do nosso cálice de suco de uva, estamos deixando de ensinar a eles a reverência e o temor, e estamos também tirando deles a expectativa da sua primeira Ceia. A criança não tem condições de compreender o porquê de tomar a Ceia, mas pode entender que não é para ela até que se torne um jovem adulto.






2. Quais os requisitos bíblicos para participar da Ceia?
O único requisito bíblico para participar da Ceia é: ser digno.
Mas o que é “comer este pão ou beber deste cálice indignamente”?
Analisando essa questão, chegamos à conclusão de que essa dignidade não está relacionada à salvação, e sim ao auto-exame e a discernir o corpo, pois indigno é aquele que não discerne o corpo. Nesse caso, precisamos compreender o que significa discernir o corpo.


No contexto da igreja de Corinto, para quem Paulo estava escrevendo, ele estava repreendendo a conduta irreverente em suas reuniões como igreja. O problema de Corinto não era o fato de não compreender que o pão e o cálice representam o corpo e o sangue de Cristo – com certeza eles sabiam disso. Mas o problema era a conduta deles, uns para com os outros, quando estavam sentados à mesa do Senhor. Os coríntios, antes de tomar a ceia do Senhor, já estavam reunidos para refeições de confraternização. O que acontecia é que alguns grupos pequenos tomavam sua refeição à parte e os pobres eram desconsiderados e deixados com fome.


Na expressão “discernir o corpo de Cristo” o corpo refere-se à igreja e não ao pão que estamos comendo. Ou seja, significa entender a verdadeira natureza da igreja como corpo. Esta interpretação se apóia na menção que Paulo faz da igreja como corpo de Cristo um pouco antes, em 1Co 10:17. Assim, a frase “sem discernir o corpo” quer dizer “sem entender a unidade das pessoas na igreja”, que é o corpo de Cristo.


Em um sentido mais abrangente, “examine-se” significa que devemos nos perguntar como estão nossos relacionamentos no corpo, se estão refletindo o caráter do Senhor. O princípio que há por trás é o mesmo que está por trás de Mt 5:23-24, ou seja: Jesus nos ensina que sempre que vamos ao adorar a Deus devemos acertar logo o que for preciso para somente depois chegar ao altar. Isto deve ser especialmente aplicável à ocasião da Ceia do Senhor.


O pastor não tem o dever (e nem teria como fazê-lo) de saber se estamos nos examinando, aliás, a Bíblia não diz que os pastores devem examinar a vida dos outros, mas sim que cada uma deve fazer seu auto-exame. Entretanto, cabe ao pastor explicar claramente o significado da Ceia e advertir contra os perigos de participar da Ceia indignamente. O exame, portanto, deve ser: estou discernindo o corpo?


Além disso, comer indignamente é participar da mesa do Senhor com espírito indiferente, egocêntrico e irreverente, sem qualquer intenção ou desejo de abandonar os pecados conhecidos3. Quem deve ministrar a Ceia?

4. Com que freqüência deve-se celebrar a Ceia?
Não há nenhuma regra bíblica quanto à freqüência da Ceia. Algumas igrejas celebram uma ou duas vezes por semana ou por mês, outras apenas quatro vezes por ano


 

5.Quais são as conseqüências para quem come e bebe indignamente?



Ser culpado do corpo e do sangue de Cristo


Para aquele que come e bebe indignamente, Deus reservou um juízo, uma condenação: “será culpado do corpo e do sangue de Cristo”. Mas afinal, não somos todos nós realmente culpados ou responsáveis pela morte de Jesus?


Pesquisando sobre isso, descobrimos que a palavra “culpa” tem dois correspondentes no hebraico e três no grego. No caso desse versículo, culpado significa “sujeito a”, ou seja, ser culpado, aqui, significa merecer castigo. Nós somos culpados pela morte de Cristo, mas não merecemos castigo por isso, pelo contrário.






1Co 11:30 – Por causa disso (desse juízo) há entre vós e muitos fracos doentes e muitos que já morreram.


Interessante notar que esse juízo vem do Senhor como uma disciplina, para não sermos condenados com o mundo. Assim, a disciplina é para os crentes. Isso reforça a tese de que comer indignamente não significa comer sem ser convertido, mas sim comer sem discernir o corpo.


Portanto, entendemos que não é o tomar a Ceia em si que pode gerar a enfermidade, mas sim que a enfermidade vem como juízo ou disciplina de Deus sobre aquele que não julga a si mesmo e não discerne o corpo (1Co 11:32).


Mas se há uma maldição para quem come e bebe indignamente, não haverá também uma bênção para quem toma a Ceia do Senhor dignamente? Ou será que apenas cumprimos um ritual sem efeito real para nós? Independentemente de estarmos cumprindo uma determinação de Jesus e realizando um memorial, será que há algum tipo de reflexo disso em nossa vida na esfera física também, ou só na esfera espiritual, como alimento do espírito?


Jesus afirmou ser “o pão que desceu do céu”. Aqui podemos fazer uma analogia com o maná: o que sustentava o povo de Israel no deserto era o maná (que vinha do céu) e hoje, o que sustenta o povo de Deus é Jesus.


Você já parou para meditar na passagem de Jo 6:53-57? O que é, na prática, comer a carne e beber o sangue de Jesus? Estará este ato relacionado diretamente à Ceia do Senhor?


Talvez possamos entender melhor se nos reportarmos ao advento da 1ª Páscoa. A última praga enviada por Deus quando os hebreus estavam no Egito foi a morte de todos os primogênitos. Deus mandou que aspergissem o sangue do cordeiro sobre os umbrais de suas casas e que comessem toda a carne do cordeiro. Os únicos que podiam comer eram os hebreus, o povo de Israel, separado por Deus. Hoje, somente podem comer a carne do cordeiro de Deus, que é o Senhor Jesus, o Israel espiritual de Deus, composto por aqueles que nasceram de novo. Na igreja há muitos que fazem parte do Israel de Deus e, pode ser que naquela noite lá no Egito, alguma família tivesse cordeiro no menu de seu jantar. Para os hebreus que comeram o cordeiro houve uma conseqüência de livramento do anjo da morte. Para o cristão autêntico, que come o cordeiro hoje, há o livramento da segunda morte.


Portanto, assim como o sangue na porta dos hebreus servia de selo desta aliança no Antigo Testamento, a ceia também é um selo de Deus para o seu povo, agora firmado na aliança da redenção.


Não sabemos se a ingestão de elementos físicos (neste caso, o pão e o vinho) pode causar algum efeito no espírito. Entretanto, temos um exemplo bíblico nesse sentido: o de Adão, quando comeu da árvore da vida e do conhecimento.


Por outro lado, com certeza concluímos que ocorre algo que podemos chamar de transubstanciação espiritual.


Aqueles que vêm a Jesus comem o pão que desceu do céu e nunca mais sentem fome espiritual. Aqueles que crêem, participam da bebida espiritual e nunca mais sentem sede.


A vinda a Jesus consiste na entrega total a Ele. Ora, a Ceia do Senhor simboliza essa verdade e a participação em seus elementos, de uma maneira correta e com a atitude certa, é, então, uma parte integrante desta entrega, mas a própria ceia não é esta entrega.


A ceia simboliza uma realidade espiritual que vem a ser nada menos que: tornar-nos participantes da natureza divina. O resultado da comunhão com o Ser Divino através do Espírito Santo é que o homem é totalmente transformado segundo a imagem moral e metafísica de Cristo, tornando-se verdadeiramente participante da essência de Cristo. É a infusão do Espírito de Deus na personalidade do indivíduo, através dos méritos d Cristo recebidos mediante a fé (2Pe 1:4).


Este é um conceito muito elevado e de difícil compreensão, mas é, sem dúvida, o objetivo e o projeto de Deus: depois de redimir-nos, fazer-nos participantes da natureza de Cristo. É um processo que começa com o novo nascimento e que continua até chegarmos lá na glória...




Opnião da Taís



  Trazendo isso para a realidade, as pessoas veem o ato da ceia como um momento de reflexão. Tomadas pelo clima de concientização da Via Dolorosa, as pessoas são incentivadas a refletirem sobre suas vidas e o que estão fazendo com ela. E indo um pouco mais além disso, o questionamento maior é:   Será que eu mereço todo esse sacrificio??? Fica aii a indagação.....


     Espero que vocês tenham gostado e que eu tenha ajudado a esclarecer duvidas sobre o assunto. Se um dia vc for tomar Ceia, faça isso com plena conciencia do que esta fazendo! Não induzido pelo seu pastor, padre ou familia .....


Beijos Taís